segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

FELIZ NATAL!

Uma verdadeira mensagem de amor e amizade*


O filme de Natal do Grupo Zaffari de 2013 traz uma série de valores para inspirar todo mundo, não só na data especial, mas diariamente.
Que você saiba como aproveitar os seus dias e as pessoas que ama.
Que você consiga dizer tudo o que sente.
Que você saiba agradecer.
Que você cuide das pessoas, dos animais e das plantinhas.
Que você valorize tudo aquilo que a vida lhe dá.
Que você entenda que toda hora é hora de ajudar alguém.
Que você pratique a gentileza no seu dia a dia.
E, por fim, que você compreenda que um simples gesto pode fazer a diferença na vida do outro.

Feliz Natal!

* in ccreativeimage

COMPAIXÃO E LIBERDADE

No âmago da Coerência cardíaca sinto a preocupação de ajudar os outros e sinto que a Compaixão  é uma das mais altas formas de expressar o nosso cuidado durante esta época natalícia, cheia de celebrações familiares, compartilhando o amor, com tempos muito imprevisíveis cheios de verdadeiro perdão … recordemos que, ter compaixão por aqueles que experimentam a vida com grandes dificuldades é uma verdadeira virtude. A Compaixão, é  a frequência  mais poderosa e inteligente dentro do espectro do Amor Incondicional. 

Quando a Compaixão pura e livre, não está vinculada às nossas agendas tece a sua magia: às vezes torna-se visível e às vezes não, mas a sua manifestação “Informação/Vibração” nunca se perde, uma vez que nutre tudo dentro do Vazio Quântico do Universo Fractal Holográfico.

O amor incondicional, aceitação e auxílio são os fundamentos da compaixão na sua vibração mais elevada.

A verdadeira compaixão não consiste em dar o peixe ou ensinar a pescar.

Os bodhisattvas na tradição budista formulam o voto de desejo de voltar a renascer porque querem renascer para ajudar os seres humanos por compaixão. O exercício dessa compaixão não consiste em dar-lhes peixe ou ensinar-lhes a pescar, mas sim que a verdadeira compaixão consiste em ensinar-lhes a direcção da sua verdadeira natureza que, a partir daí, se encarregará de todas as suas necessidades.

Os objectos ou suas representações mentais, jamais nos abandonam, até que realizemos “Aquilo que sempre É”.


“Realidade e irrealidade dos objectos do mundo”

Por um lado, diz-se que o mundo e os objectos que vemos são irreais, como a serpente que se vê num rolo de corda. Mas, em outras escrituras afirma-se, também, que o perceptor e o percebido são iguais. Se o que vê e o que é visto são uma e a mesma coisa, como pode ser
  sustentado que o que é visto é irreal?

Bhagavân: Isso apenas significa que quando o percebido é considerado como uma entidade independente do Si mesmo, é irreal. O percebido não é distinto ao perceptor. O que existe é o Si mesmo, não um perceptor e um objecto percebido. Considerado como o Si mesmo, o percebido é real. 

OM TAT SAT
RAMALA SHIVA

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

OPEN DAY SOLIDáRIO - HAPPY NEW YEAR 2014

No nosso TERCEIRO aniversário... teremos uma Equipa de Terapeutas disponíveis todo o dia para lhe proporcionar Bem-Estar!!


Para comemorarmos o 3º aniversário do Projecto Kailas a 3 de Janeiro de 2013, iremos promover no próximo dia 4 de Janeiro, um Open-Day Solidário para com a APPACDM, com uma programação especial, onde serão disponibilizadas várias actividades e várias terapias.

O Open Day Solidário destina-se especialmente para si, e para todos os que nos  querem  conhecer-nos melhor. 

Este Open-Day Solidário tem ainda como objectivo apoiar a APPACDM de Viseu, tendo esta por Missão, "integrar a Pessoa na sua diversidade". in site da APPACDM

Seja solidário: 
enquanto desfruta de dia saudável, contribua para uma Causa Nobre, dando um passo solidário por um Elevar de Consciência

Centro Kailas estará aberto das 10h às 19h, com intuito de apresentar e divulgar as suas Terapias, Actividades, Massagens, Cursos, Workshops, Seminários, Retiros de Crescimento Pessoal e Espiritual, assim como actividades no exterior.


Convidamos a todos a participarem deste evento, 
Open Day Solidário para com a APPACDM de Viseu! 

Entre no Ano Novo de 2014 num excelente estado de saúde que lhe permita desfrutar da Vida com tudo o que tem de melhor!


INSCRIÇÕES + PROGRAMA: centrokailas.viseu@gmail.com


Feliz 2014 para todos!

" Doze meses dão para qualquer Ser Humano se cansar e entregar os pontos. Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente."
Carlos Drummond de Andrade

"O pássaro é livre na prisão do ar.
O espírito é livre na prisão do corpo."
Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

OSHO® CHAKRA SOUNDS MEDITATION

A ÚNICA ALEGRIA NO MUNDO É COMEÇAR...

 A PARTIR DE DEZEMBRO, o Centro Kailas irá disponibilizar sessões de Meditação Activas e Passivas de Osho e outrasrealizadas uma vez por mês a cada primeira quarta-feira.

O homem moderno é o primeiro em toda a história que não tem uma ideia do sagrado, que vive uma vida muito mundana. Ele está interessado em dinheiro, poder, prestígio, e acha que isso é tudoÉ uma noção muito estúpida.

Sua vida é repleta de coisas pequenas, muito pequenas. Ele não tem ideia de coisa alguma maior que ele mesmoNegou Deus, disse que Deus está morto. Negou a vida após a morte, negou a vida interior.

Ele só acredita em negar o centro; por isso, vemos tédio em toda parte. Isso é natural, porque, sem algo maior com que você possa se identificar, sua vida vai ser entediante, chata.

Uma vida só se torna uma dança quando é uma aventura. E só pode se tornar uma aventura quando há algo maior que você para ir atráspara alcançar.

O sagrado significa simplesmente que nós não somos o fimque somos apenas uma passagem, que nem tudo já aconteceu, muito ainda está por vir.

A semente tem de se tornar um broto, o broto tem de se tornar uma árvore, e essa árvore tem de esperar pela primavera e tem de se abrir em milhares de flores e lançar sua alma no cosmos. Só então haverá realização.

E o sagrado não está longe, só temos de começar a procurá-loNo início tateamos no escuro, é claro, mas logo as coisas começam a entrar em sintonia, logo passamos a vislumbrar o além, uma música inaudível vai chegando ao nosso coração.

Ela agita nosso ser, começa a nos dar uma nova cor, uma nova alegria, uma
 nova vida.
Osho, em "Meditações Para o Dia"

Se você quer viver uma vida mais realizada, primeiro terá que conhecer o seu potencial … quem realmente você é.
O Mestre Osho desenvolveu vários métodos de meditação para serem aplicados ao mundo actual como também reactivou outros métodos de meditação mais antigos. 

As Meditações Activas e Passivas de Osho foram cientificamente projectadas para nos capacitar a expressar conscientemente, experienciando emoções e sentimentos reprimidos e aprender a maneira de observar os nossos padrões habituais de uma nova forma.

"Osho® Chakra Sounds Meditation" é uma técnica passiva que leva o praticante a experienciar cada chakra através dos sons e da abertura para a percepção dos centros de energia. É uma técnica que ajuda a trazer o silêncio e o equilíbrio para a vida diária. Com uma hora de duração, é dividida em dois estágios.

Este método ajuda as pessoas a tornarem-se mais centradas e mais relaxadas,  conduzindo-as a um processo de libertação interior e desbloqueio de emoções, uma vez que também permite exprimir as que são muitas vezes reprimidas,  condicionando a nossa forma de estar no Mundo.


Cada sessão de "Osho® Chakra Sounds Meditation" tem duração 1 hora 


RECOMENDAMOS: Além de roupa confortável e meias antiderrapantes, lembre-se de trazer água e, se o desejar, a sua própria almofada de meditação (caso tenha) e uma manta.


Dias:  todas as primeiras 4ª-feiras, às 21h


segunda-feira, 4 de novembro de 2013

PALESTRA "Terapia Holística Multidisciplinar"

A filosofia holística trata a pessoa como uma unidade completa em vez de se encarregar de partes individuais. Desta forma tenta-se harmonizar as dimensões emocionais, mentais, espirituais, sociais e físicas da pessoa e coloca-se em relevo o papel da terapia ou tratamento que estimula as capacidades curativas da própria pessoa a ser tratada.

O Projecto Kailas a partir de Novembro irá disponibilizar consultas de "Terapia Holística Multidisciplinar" "Ressonância Magnética Quântica", e com o objectivo de dar a conhecer em que consiste e quais os objectivos, iremos no próximo dia 9 de Novembro às 15h, realizar uma palestra subordinada “Terapia Holística Multidisciplinar”, abordando os seguintes temas:
¨     O que é e como se realiza a “Terapia Holística Multidisciplinar”.
¨     O que trata.
¨     Diferença entre massagem e terapia.
¨     Conceito de  ESmog, Spin, energias biofotónicas, consequências na saúde.
¨     Como é  realizada.


Inscreva-se e assista à resposta a estas e muitas outras perguntas sobre esta fascinante terapia!

Data:   Sábado, 9 de Novembro 2013 - das 15 às 17h 

Local:  CENTRO KAILAS - Terapias Holísticas, Saúde e Bem-Estar
          Rua Alexandre Herculano, nº 562F - VISEU

Valor: centrokailas.viseu@gmail.com (Tea-break incluído)

Terapeuta*membro da Equipa do Projecto Kailas - Dr. Jorge Pestana
- Terapeuta Holístico Multidisciplinar | Podo-Reflexologia e Shiatsu (Diplomado) | Florais de Bach Níveis I e II | Uso complementar de Energias bio-fotónicas | Desintoxicações e Teste de Saúde com Diagnóstico Quântico por Ressonância Magnética | Certificado em Hipnoterapia Clínica pelo London College of Clinical Hypnosis | Prestador de serviços credenciado "AdvanceCare"(Shiatsu) | Formando em Naturopatia Completa e Terapias Complementares.

domingo, 3 de novembro de 2013

Um Dia de Liberdade

Obrigado Mãe por tudo o que me tens dado.

Ensinaste-me…..
“Que o Ódio”
Não há-de obscurecer a Luz no interior do Coração…..
Ensinaste-me…..

 “Que as palavras negativas”
Não hão-de ser impedimento para viver a Coerência no Coração…..
Ensinaste-me…..

 “Que ver os noticiários e certos programas de televisão, com debates muito condicionados”
Não hão-de condicionar a manifestação de AMOR INCONDICIONAL…..
Ensinaste-me…..

 “Como me libertar do ódio”
Possibilitando assim, viver livre de Maya-Ilusão (sofrimento)…..
Ensinaste-me…..

Como somos feitos à imagem e semelhança de “Aquele que sempre É”
Sempre me recordaste que a semente criadora está dentro de cada um…..

Obrigado Mãe…..

As tuas vibrações e o teu AMOR, possibilitaram-me ser consciente de que tudo o que existe, (Maya-ilusão) é criado na Mente. Quando vivo em desapego de todo esse mundo de manifestação ilusória, o mesmo deixa de existir.
No tempos actuais no Universo Fractal Holográfico, do qual sou interconexão consciente, existe nele muitos indicadores que nos dizem que é necessário fazer mudanças profundas em cada um de nós.

O homem não-livre vive em sofrimento pelos apegos aos quais vive identificado. Porquê sofrer por um tal Bárcenas, ou um tal Urdangarín, políticos corruptos e mentirosos, etc.? Sê livre de toda essa maya-ilusão, sê consciente de que eles são criados por nós, e se te libertas da sua existência, eles deixam de te alterar e de se manifestar. Hoje decide livremente dirigir a tua intencionalidade a novas possibilidades, apenas terás de buscar dentro do teu coração.

As soluções não se encontram fora de nós, e sim dentro, de onde se possibilitam as mudanças, a felicidade, o amor, a paz, a liberdade, tudo se encontra dentro, apenas temos que permitir que se manifeste.

Não carregue pensamentos negativos (bloqueam), não experimentes emoções negativas (bloqueam), não vivas com hábitos negativos (bloqueam). Liberta-te dos apegos condicionados e sê  “Livre do Sofrimento”.

Hoje "Aquele que sempre É"  voltou a libertar-nos, sinto, intensamente, mais que nunca as tuas vibrações no meu Coração. Obrigado Mãe.....

OM TAT SAT
RAMALA SHIVA

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

WORKSHOP de DANÇAS EUROPEIAS



No próximo dia 19 de OUTUBRO, iremos promover um Workshop de Danças Europeias, com o objectivo de dar a conhecer um conjunto de Danças do Mundo e o modo de execução de cada uma delas. 
  
A dança, tal como acontece com todas as tradições populares, é sempre associada a ocasiões de alegria para a comunidade e relacionada com actividades típicas tais como festas, rituais e cerimónias populares como o casamento, passagens de ano, rituais de circuncisão, ambientes de trabalho como a plantação, colheita, pesca e caça. A dança é usada, desde tempos remotos, como forma de partilha e de comunicação entre o individuo. Actualmente a cultura tradicional evoluiu e as chamadas Danças do Mundo ganham vida em bailes e festivais, procurando-se desta forma a promoção da recuperação de um património antigo muito rico, um reencontro entre o passado e a tradição contemporânea.

Vem disfrutar da alegria contagiante que as Danças do Mundo 
são capazes de transmitir.
Fica aqui um exemplo das danças que poderás aprender neste workshop: Danças Francesas, Irlandesas, Alemãs, Italianas, Polacas, Escocesas, Israelitas e até mesmo Danças Renascentistas.
Workshop de Danças Europeias, por Liliana Rodrigues*
Nível:  para todas as idades
Data – 19 de Outubro no Centro Kailas -  das 15h às 17h  
Valor do Workshop – centrokailas.viseu@gmail.com
A inscrição é validada com o pagamento da totalidade ou 50% do valor
- Inscrições até dia 17 de Outubro
NOTA: o workshop só se realizará com o número mínimo de 7 inscrições

Se não sabem os passos e as coreografias das Danças Tradicionais Europeias, têm aqui uma excelente oportunidade para aprender. As danças tradicionais europeias são um contributo para a recuperação de um património ancestral rico, ao mesmo tempo que promovem o diálogo intergeracional e intercultural e contribuem para o fortalecimento do espírito comunitário. 

*Liliana Rodrigues, licenciada em Teatro e Educação, já trabalhou em alguns projectos onde acumulou experiência de actriz e de produção. “A Comédia do Verdadeiro Santo António que Livrou seu Pai da Morte em Lisboa” encenação do GEFAC (2007); “Que o Diabo seja Cego, Surdo e Mudo” encenação de André Paes Leme (2011); “Tomai lá do O`Neill” encenação de Filomena Oliveira (2011), “Teatro de Fachada” pela Associação Cultural Zunzum (2013) são um cheirinho das peças onde foi participante. Para completar a formação participou na Oficina de “Teatro Visual” orientada por Marta Silva e Lira Keil Amaral, no Teatro Viriato (2004) também teve formação “24 horas com a Viv`arte”, pela companhia de Teatro Viv`arte (2010).
Outra das suas paixões é a dança tradicional. Desde que o festival Andanças rumou até São Pedro do Sul, sua terra natal, os seus pés não deixaram de bailar. Até agora tem frequentado o maior número de workshops que consegue tanto de danças do mundo, como europeias e tradicionais portuguesas. Com formação prática em danças tradicionais, monitorizou alguns workshops enquanto membro do Colectivo Rodobalho (Coimbra). Orientou em bailes as danças do grupo tradicional Ventos da Líria, natural de Castelo Branco, e deu workshops de dança a alunos de teatro em Coimbra na escola Silva Gaio. Ainda por Coimbra, onde estudou, não passou ao lado o GEFAC, tanto no teatro como nas suas danças, onde aprendeu a quadrilha, senhor galandum, chula ou o pingacho.
Em Setembro de 2013 foi monitora da disciplina de Danças Tradicionais Europeias na Lousã Dance Summer School actividade organizada pela Academia de Bailado da Lousã.
O espectáculo mais recente que fez foi de dança contemporânea intitulado “Heaven: Ou ainda tu” (Junho de 2013), coreografado por André Mesquita numa produção do Teatro Viriato. Com a sua experiência nestas áreas pretende, com profissionalismo, criar laços culturais que abram caminhos para aprendizagem, a partilha, o bem-estar e troca de sorrisos. 

terça-feira, 27 de agosto de 2013

DESAPEGO é Envolvimento e Intimidade com as coisas como são

“Muitas pessoas ouvem essa ideia do desapego e pensam que é uma espécie de desassociação“, diz o psicoterapeuta canadense e professor de Yoga e Budismo Michael Stone, no início desse vídeo de 4min sobre “O Coração do Desapego” (The Heart of Non-Attachment). “Não vou me apegar a como as coisas são, nada pode me abalar, e, de uma certa maneira, eu também pensei que a prática espiritual, e a meditação especialmente, seria um jeito de me isolar do sentimento, mas na verdade as coisas não funcionam desse jeito”, diz ele. Tirando um pouco do materialismo simplista que ficou colado nessa expressão (de desapego somente ligado à objectos de posse), Michael Stone propõe uma releitura dessa expressão, do inglês non-attachment, dizendo que o desapego é a ideias fixas e a uma mentalidade fechada, justamente para evitar que desapego seja também só da “parte ruim” da realidade. Assim, desapego seria estar aberto a tudo, uma intimidade e um envolvimento verdadeiros com todas as coisas.
Desapego, assim, seria apenas soltar aquilo que foi “pego” de início e mantido “fixo”, como se fosse permanente. Ou como achamos que deveriam ser. Uma frase do filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard, contida no documentário “Mundos Interiores Mundos Exteriores“, diz que “Se você me dá um nome, você me nega“. Neste sentido, até um nome pode significar apego, negação do que é, e pode significar a tentativa de fixar uma ideia ou um conceito a alguma forma inerentemente impermanente. Deixar de fixar significaria um desapego, neste caso.
Ou como diria (e de fato disse, segundo os registos) o sábio indiano Sri Nisargadatta Maharaj (1897-1981), “não é o que você faz que importa, mas o que você deixa de fazer“. E quem deixa de fazer somos nós com nossos movimentos mentais de nomeação, conceptualização, fixação e apego. Levado às últimas consequências, os sábios apontam que o próprio “eu” deve ser uma ideia ou conceito a ser investigado – e solto.

“Iluminação é intimidade com todas as coisas”.
 Mestre Dogen (1200-1253)

       in dharmalog

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

“Mundos Interiores Mundo Exteriores” - Além do Pensar, Além do Desejar, em direcção ao Despertar

“Pensar é apenas uma ferramenta. Um dos seis sentidos. Mas o elevamos a um estado tão superior que nos identificamos por nossos pensamentos. O motivo de não identificarmos o pensamento como um dos seis sentidos é bem significativo. Estamos tão imersos em nossos pensamentos que tentar explicá-lo como um sentido é como comentar com um peixe sobre a água. Água, que água?” - trecho do capítulo final, “Além do Pensar“, do documentário “Mundos Interiores Mundos Exteriores”

O quarta e último capítulo do documentário “Mundos Interiores Mundo Exteriores” (Inner Worlds Outer Worlds, 2012), é intitulado “Além do Pensar” e e faz exactamente isso: questiona o paradigma predominante do próprio pensar, acção chefe da existência humana dos nossos tempos e método padrão para a percepção e compreensão mundo, que fez da mente e de suas limitações um dos obstáculos principais dessa própria existência. Para isso, esse capítulo tem que trazer assuntos como a neuroplasticidade, a percepção dos sentidos e se torna também um dos mais filosóficos, citando o Samsara e o despertar budistas, trazendo versos inteiros dos Upanishades indianos e terminando com uma visão construtiva de um possível novo e simples paradigma (de um designer e engenheiro visionário), numa citação de Buckminster Fuller.

Para muitas pessoas, questionar o pensamento é inadmissível, é como questionar a inteligência. Ou como se isso fosse um pedido de abandono do raciocínio e do seu legado — de filosofia, de descobertas científicas e tecnológicas, etc. Mas não são coisas excludentes, talvez precisem apenas de uma perspectiva diferente e de uma nova relação entre si. “Uma mente calma é tudo o que você precisa para compreender a natureza do fluxo. Todo o resto acontece assim que sua mente aquietar“, afirma o documentário. Talvez não seja tão simples (talvez seja), mas embora corra esse risco de simplificar (e simplifica arriscadamente em algumas afirmações), o documentário chega a uma “ponto de tensão” interessante e necessário, que pede nossa consideração. (in dharmalog)

“E então, qual a alternativa ao pensamento? Que outro mecanismo os humanos podem usar para existirem nesse planeta? Enquanto a cultura ocidental nos últimos séculos focou-se na exploração do físico usando o pensamento e a análise, outras culturas antigas desenvolveram tecnologias igualmente sofisticadas para explorarem o espaço interior.” - trecho do capítulo final, “Além do Pensar“, do documentário “Mundos Interiores Mundos Exteriores”

“Mundos Interiores Mundo Exteriores” - a Serpente e a Lótus, o supremo fenómeno "escondido" no corpo humano

Imerso em simbolismos, iconografias e nos significados das energias latentes do corpo humano que levam o homem ao pleno conhecimento de si mesmo, o terceiro capítulo do documentário “Mundos Interiores Mundo Exteriores” (Inner Worlds Outer Worlds), sai um pouco do espaço sideral e mergulha na Kundalini e na Iluminação, fazendo um passeio histórico do Neolítico ao Eckhart Tolle, passando fortemente pelo Egito e pela Índia do Yoga.

“Tanto Cristo quanto Buda tiveram de livrar-se da tentação dos prazeres sensoriais e apegos mundanos. Em ambas as histórias, o demónio é a personificação de seus próprios apegos. Se lermos a história de Adão e Eva sob a luz das tradições védicas e egípcias, descobriremos que a serpente que protege a árvore da vida é a Kundalini. A maçã representa o encanto e a tentação do mundo sensorial externo, nos distraíndo do conhecimento do mundo interior, a árvore do conhecimento interior. A árvore é apenas a rede de Nadis ou os meridianos de energia dentro de nós mesmo, os quais formam, literalmente, estruturas em forma de árvore por todo nosso corpo. Em nossa busca egóica por gratificação externa, acabamos por nos segregar do conhecimento do mundo interior.” - trecho deA Serpente e A Lótus“, terceiro capítulo de “Mundos Internos Mundos Externos” (in dharmalog)

“Quando se olha muito tempo para um abismo, eventualmente descobrirá que o abismo olha para você de volta.” - Friedrich Nietzsche, citado em “A Serpente e A Lótus”, terceiro capítulo de “Mundos Internos Mundos Externos”

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

“Mundos Externos, Mundos Internos” - A Espiral, os misteriosos padrões matemáticos e energéticos do Universo

Esta segunda parte é intitulada “A Espirale trata dos possíveis significados da quase omnipresença das espirais no universo, além de assuntos directamente relacionados como Auto-similaridade, Proporção Áurea (Golden Ratio), a Sequência de Fibonacci, a Millenium Run, as biosferas geodésicas de Fuller, as escalas fractais, a ciência chinese de Li, os chakras, o Prana, Chi, Nadis, a Kundalini, a força energética do Hara no ser humano, o símbolo do yin-yang entre outros padrões e maravilhas matemáticas e energéticas da natureza macro e microscópica. E traz uma incansável série de exemplos da natureza e do universo que são feitos em espiral, como os caracóis, brócolos  pinhas, girassóis, cactos, flocos de neve, DNA, até microorganismos como as diatomáceas. De passagem, cita Platão, Pitágoras, Buckminster Fuller (espiral é “o formato mais eficiente que requer a menor quantidade de energia necessária”) e de novo Goethe, Einstein e William Blake.

“Um gafanhoto não tem outra opção a não ser agir como um gafanhoto. Jamais fará mel ou polinizará plantas como as abelhas fazem. O comportamento de um gafanhoto é rígido, mas um ser humano é único nesse sentido, podemos agir como uma abelha ou como um gafanhoto. Somos livres para mudar e manipular os padrões que interagimos com o mundo. Podemos viver em simbiose ou como um parasita.” - trecho de “A Espiral“, segunda parte do documentário “Mundos Externos, Mundos Internos”

Na maior parte do tempo, esta segunda parte talvez pareça um pouco menos espetacular que a primeira, embora tenha seu grau de assombro e maravilhamento. O desfecho, no entanto, guarda sua força e um especial fascínio, trazendo o poder último do Yoga, da meditação e das energias humanas em total equilíbrio com a vida.

“A mentalidade egóica que foca no mundo exterior é o que impede você de experimentar sua verdadeira natureza vibratória interior. Quando a consciência é voltada para dentro, ela se assemelha aos raios do sol e a lótus interna começa a crescer. Conforme a Kundalini desperta em nosso interior, começamos a perceber os sinais da espiral em todas as coisas. Em todos os padrões internos e externos. Essa espiral é o elo entre nossos mundos internos e nossos mundos externos.” - trecho de ”A Espiral“, segunda parte do documentário “Mundos Externos, Mundos Internos” (in dharmalog)